sábado, 3 de fevereiro de 2007

Penguins in the Desert

Me Chamou?
...the river is damned,
I can't recorrect my path.
(dredg)

A vida sobre a terra tem se tornado mais áspera e somos forçados cotidianamente a vestir máscaras deste carnaval de cores fortes e alegres, fazendo com que se apague nas mais comuns situações, a nossa verdadeira individualidade.

Cada vez mais, dentro do meu peito me surge uma sensação de solidão, mesmo em meio a uma multidão de pessoas, nessa metrópoles infladas e cheia de vida social. Eu parece não estou aqui, falta sintonia no meu eu e nessa multidão. O meu “eu” não quer participar dessa semelhança, desse falso moralismo, da podridão social que me leva sempre a conviver aceitosamente a barbáries humanas, como a fome de um outro, que é ridiculamente transformada em números de uma larga estatística, para assim ser mais fácil de aceitar. Os números são frios, eles não choram, eles não te olham com olhos cinzentos e roupas sujas na ruas de você passa.

Sentir-se só, talvez seja a sua única maneira que eu arranjei de gritar, um grito que, por vezes não tem palavras, não é entendido e nem tão pouco aceito. A máscara social em nosso rosto força-nos a um sorriso, a um “bom dia”, maldito seja ele. O meu “eu” não quer participar, mas ele também não sabe ficar de fora e se despir de sua máscara enfeitada. O meu “eu” será sempre um pinguim no meio desse deserto deserto. Sempre deslocado. Nunca em uma tribo e sempre só, mesmo com todo mundo!

-Eu vim de longe e quero ir para longe. Sinto mesmo que sou algo fora disso. Já agora onde fica a porta? Onde fica a rua? Aquela que leva ao frio, pois antes o frio que o ódio, antes a morte que aceitar, antes mesmo esquecer, mas meu mal é que tenho tão boa memória…

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Off the Room

Bem...

Não sei bem como começar isso, a tanto por dizer que ultimamente me perco por entre as palavras. São dias frios aqui em LX.

Bem...
Fica para a próxima o começo disso tudo...

Até mais!